Não importa quais são os resultados dos nossos esforços, todos nós nos sentimos cada vez mais presos ao tempo e maioria das vezes o que acreditamos que pode nos trazer felicidade aparentemente não retribui à altura os momentos felizes que poderíamos passar com nossas famílias, amigos ou para nós mesmo.
Segundo as pesquisas da Gallup Organization, as pessoas sente-se mais infelizes pela carência do tempo e chegam a sofrer mais com ansiedade, depressão e stress. E por serem mais sedentárias e solitárias são menos saudáveis, possuem baixa produtividade no trabalho e são mais propensas a se divorciarem.
Na contramão disso tudo a mesma pesquisa mostra que as pessoas mais felizes utilizam seu dinheiro para comprar o tempo, ou seja; abrem a mão do dinheiro para ter mais tempo livre para ter mais qualidade de vida. Mesmo que isso traga menos dinheiro, elas preferem trabalhar menos ou mesmo pagar alguém para fazer a tarefa que não gosta do que desperdiçar tempo com algo que não traz satisfação e o consome tempo. Tudo isso segue a teoria da comodidade, na qual trata que todo recurso valioso é escasso.
Todo recurso valioso é escasso
E o mais curioso que a pesquisa entrega é que quanto mais as pessoas ganham para atender suas necessidades básicas, mais o dinheiro não garante mais felicidade.
Então é necessário refletir sobre as decisões a serem tomadas e quais serão as consequências que elas acatarão em relação a tempo, e se o dinheiro obtido influenciará na felicidade presente. Tendo em vista que quanto mais o trabalho estiver presente para ter mais dinheiro, menos tempo será dedicado a familia, amigo e a nossos desejos pessoais.
E para finalizar é interessante reavaliar a crença do “tempo livre futuro”, que promete um futuro com mais tempo livre se sacrificarmos o agora para ter mais tempo amanhã. É claro que quando chega o futuro não temos mais tempo. E simplesmente repetimos o mesmo erro.
Enfim; tempo traz felicidade.