Furo ou Furadeira? A Economia Colaborativa responde.

Com certeza você já deve ter ouvido falar sobre economia colaborativa, cultura colaborativa ou economia compartilhada ou outros termos bem parecidos para definir essa forma de consumo que temos hoje em dia. Que é nada mais nada menos que uma nova forma de consumir bens e serviços através de instrumentos que facilitam o dia-a-dia das pessoas no convívio social de forma compartilhada. Essa nova forma de consumo foi introduzida a princípio por pessoas influentes do ramo da tecnologia e inovação, com a ideia que é mais viável pegar emprestado, alugar ou mesmo compartilhar do que comprar. Quem exemplifica perfeitamente isso é o designer Victor Papanek, que ilustra bem a economia colaborativa quando fala sobre a necessidade do furo e não da furadeira. Pois é mais viável alugar ou mesmo compartilhar uma furadeira do que comprar uma para fazer apenas um furo. Da mesma forma levanta-se uma outra questão;

Necessitamos realmente de um carro, de uma bicicleta ou precisamos apenas nos locomover para chegar a algum determinado destino?

A economia colaborativa responde bem a essas questões sobre o consumo consciente.

Diante disso fica claro que a economia colaborativa faz o consumo ser mais consciente porque nos ajuda a pensar que será consumido somente o que realmente se precisa, da forma que se precisa e pelo tempo que realmente é necessário. Pois produzido menos e dando oportunidade para mais pessoas usarem um bem e serviços, teremos menos uso de matéria-prima, dejetos químicos lançados na natureza e a melhor ocupação dos espaços. Assim é corretíssimo afirmar que a economia colaborativa além de ser sustentável, tem um grande apelo social, porque entrega serviços e produtos de qualidade que podem atender todas as pessoas de forma organizada e compartilhada. E muitas empresas já trabalham com esse formato compartilhado, como a UBER que não só proporcionou chegar aos destinos com conforto, segurança e preço acessível como também obrigou os táxis a oferecerem serviços com mais qualidade. O AIRBNB no compartilhamento de quartos e residências particulares de forma humanizada com preços acessíveis. E por último e não menos importante as empresas de bicicletas compartilhadas como Tembici do Itáu e a Yellow que além de bicicletas compartilhadas também ofertam patinetes para facilitar na mobilidade urbana. 

E os coworkings, são exemplo de economia colaborativa? Sim, o serviço de coworking é um maravilhoso exemplo de economia colaborativa, vendo que os espaços oferecem aos seus usuários toda a infraestrutura necessária para trabalharem e desenvolverem grandes projetos com preços acessíveis em ambiente totalmente compartilhado. 

E você? Precisa mais de um ambiente de trabalho economicamente colaborativo e sustentável ou de uma sala comercial mensalmente onerosa?

Vem com a gente fazer um mundo mais colaborativo e sustentável!